Diversos estudos vêm ser feitos pelo mundo englobando o tema ESG. Um dos mais recentes e também muito importante foi o apresentado pela PWC para entender as principais expectativas e preocupações de um grupo de 4.400 executivos de 89 países. Com o título de “As perspectivas dos CEOs do Brasil e do mundo sobre crescimento, ameaças, prioridades estratégicas e compromissos ESG” o estudo aborda vários temas e traz comparativos de como os CEOs do Brasil pensam em relação aos demais países do mundo.
Algumas conclusões trazidas pelo estudo:
- Otimismo cresceu no Japão, Reino Unido e Índia – e diminuiu no Brasil, China, Alemanha e EUA;
- Os CEOs no Brasil estão mais pessimistas em relação ao crescimento da economia do país do que ao da global. A China tem situação oposta;
- Por outro lado, os CEOs brasileiros estão mais otimistas do que a média global quanto ao crescimento da receita de suas empresas;
- EUA, China, Argentina e Alemanha são os principais mercados para o crescimento de empresas brasileiras;
- Para quase todas as ameaças, a maior preocupação dos CEOs é seu potencial impacto no crescimento da receita. Além disso, os riscos à saúde e a desigualdade social estão fortemente associados à preocupação com a capacidade de atrair e reter talentos;
- Métricas de negócios estão mais integradas à estratégia e ao plano de remuneração variável do que métricas ESG.
Conclusões tiradas especificamente sobre o Brasil:
- Perda de força enquanto mercado estratégico;
- A maior preocupação (Brasil) ainda é a instabilidade macroeconômica vs risco cibernético (Global);
- Destaques negativos em relação a temas relevantes como desigualdade social e riscos a saúde;
- Redução dos impactos climáticos tem posição de destaque na agenda dos CEOs;
- Agenda ESG ainda não é protagonista nos programas de remuneração variável dos executivos.
A preocupação de empresas que estão no mercado brasileiro ainda se diferencia das demais ao redor do mundo. Isso não significa que temas como ESG deixam de ser importantes por aqui, mas com tendência de ser retomado cada vez mais quando a economia ganhar estabilidade.
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