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Lean TI e o Gemba (Genchi Genbutsu)

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Por: Rodrigo Aquino     10916 visualizações     Tempo leitura: 5 min

Muitas pessoas podem achar um incomodo estar no lugar certo e na hora certa quando ocorre algum tipo de problema em sua empresa. Para os engenheiros da Toyota essa é uma situação que eles buscam a todo o momento. Certa vez, um engenheiro de qualidade explicou que o valor de uma peça defeituosa é dez vezes maior que o de uma peça perfeita, pois com ela é possível aprender mais como evitar que o problema não se repita. Essa explicação é apenas uma que descreve muitas partes do termo Genchi Genbutsu ou, como é conhecido, Gemba.

Gemba significa literalmente peça ou lugar verdadeiro. O termo resume a expressão: ir até o local para verificar a situação real com o objetivo de entender profundamente o que está acontecendo naquele momento. Há muitos exemplos os quais podemos utilizar a expressão Gemba: desmontar os produtos dos concorrentes, pessoas experientes de diversas áreas da empresa participando de reuniões na fase inicial de um projeto (Kentou), ajustar pessoalmente peças, sistemas e protótipos, engenheiros trabalharem próximos dos clientes (como vendedores se for o caso) antes de se dedicarem aos projetos, etc. Um exemplo real que mostra a amplitude do conceito de ir ao Gemba é o que o engenheiro chefe da Toyota fez antes da empresa lançar a minivan Sienna. Ele percorreu todos os estados do México, EUA e províncias do Canadá com o objetivo de verificar pessoalmente as condições de trafegabilidade das estradas. É claro que esse estudo levou um bom tempo para ser feito, mas por outro lado a Toyota conseguiu informações valiosas para lançar um novo produto como, por exemplo: o tamanho adequado para transportar madeira compensada, ajustes na direção, novos suportes para copos, aprimoramento da estabilidade aerodinâmica do veículo, entre várias outras. Segundo Steven Bell: “Todo o pessoal da Toyota é incentivado a ir ao Gemba (local de trabalho físico) para ver, tocar e senti por si mesmos...”. Em outras palavras, quando alguém te descreve um problema, por mais detalhado que seja, sempre será a visão desta pessoa. Estar no local, exatamente no instante que o erro ocorreu, te propiciará obter sua própria visão e com ela inúmeras informações adicionais importantíssimas para entender o fato por completo e posteriormente fazer com que esse problema seja evitado e não volte mais a acontecer.

Mas como podemos aplicar esse conceito em Lean TI? Primeiramente é válido ressaltar que esse conceito deve ser usado não apenas pelos desenvolvedores, mas por todos da empresa. Descrevo a seguir, três exemplos de como a expressão Gemba pode ser utilizada respectivamente pelos diretores, Product Owners (PO) e desenvolvedores de uma empresa de TI.

  • Existe uma relação direta entre o Hoshin e o Gemba. Qualquer organização que usa o Hoshin para direcionar suas atividades saberá, por meio da prática do gerenciamento diário, como estão os status de seus indicadores. Caso algum deles esteja com problemas para alcançar a meta, é dever do diretor responsável se deslocar fisicamente até a área da empresa ligada ao indicador e perguntar o que está havendo – não com o objetivo de punir os colaboradores, mas ajudá-los a encontrar a causa raiz do problema e resolvê-lo definitivamente.
  • O Product Owner deve não só acompanhar de perto o desenvolvimento de um projeto e fazer reuniões diárias com a equipe, mas também, visitar o cliente com freqüência tendo como objetivo se antecipar as mudanças do projeto originadas por alterações nos requisitos ou exigências do mercado.
  • Provavelmente, na área de TI, você pode ter ouvido falar a seguinte frase: “O programador nunca deve falar diretamente ao telefone com o cliente. Se isso ocorrer algum dia, o cliente desejará falar apenas com o desenvolvedor, não o deixando exercer o seu real trabalho na organização”. Essa afirmação não condiz com o conceito de Gemba. É claro que o programador não pode dedicar 100% de seu tempo à área de suporte, mas reservar alguns minutos por semana de forma a ouvir o chamado de um ou dois clientes é fundamental para seu aprendizado e melhoria do produto. Muitas vezes a reclamação de uma pessoa é a mesma das outras e resolvendo o problema pela raiz, de forma rápida (pois o desenvolvedor não precisa aguardar a chegada de um relatório em seu e-mail), o programador eliminará uma série de requisições futuras. É válido levar em consideração que com apenas um chamado do cliente o desenvolvedor pode resolver não apenas um, mas vários problemas.

Procurei explicar resumidamente nesse artigo o conceito de Gemba (Genchi Genbutsu) bem como apresentar formas de como é utilizado dentro da Toyota. Além disso, forneci alguns exemplos de sua aplicação em Lean TI e como ser usado pelas empresas de tecnologia. Porém, evidencio que há diversas maneiras de aplicar esse conceito em uma organização, o importante é entender fortemente o que ele significa, quais benefícios pode trazer e porque é tão utilizado por uma das maiores montadoras de veículos do mundo.

Bibliografia
- Morgan, J. M. e Liker, J. K. (2008), Sistema Toyota de Desenvolvimento de Produto (p. 322). São Paulo: bookman
- Bell, C. S., Orzen, A. M. (2013), TI Lean - Capacitando e Sustentando sua Transformação Lean. São Paulo: Lean Institute Brasil
- Scrum Software Development


Data da publicação: 13/09/2013

  • Rodrigo Aquino      
    LEAN IT
    Professor Pós-graduação FGV, +23 anos de experiência (TI e negócios) sendo 10 anos com lean. MBA em Engenharia de Software/USP e Bacharel em Ciência da Computação/PUC-SP. Responsável pela revisão técnica do primeiro livro de Lean IT lançado no Brasil, revisor dos termos de TI do livro Liderar com Respeito e autor do livro: WPage - Padronizando o desenvolvimento de Web Sites. Experiência com lean nas área de TI, saúde, office e serviços, manufatura, trabalhando na melhoria de processos e transformação cultural nas empresas. Responsável pela análise e desenvolvimento +100 WebSites dentre eles bcp.com.br (claro.com.br), landrover.com.br, TVA, Agip e Hotsites para Nokia, Ford, P&G, etc e diversos e-commerces. Outras competências: Framework Lean IT 2.0, Business Agility, DevOps, Gestão de Projetos Lean e Ágil, SCRUM, Kanban, XP, Lean Startup, JIT, A3, MFV (VSM), Lean Canvas.
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